Os modelos de programação, os conceitos e as técnicas para a WEB 2.0 são significativamente diferentes das usadas nas empresas, tendo como ponto central a simplicidade e a facilidade de uso. A programação da Web 2.0 baseia-se no conceito de separação de interesses, usando um modelo de baixo acoplamento, baseado na troca de mensagens, na parte superior de um conjunto padrão de protocolos de comunicação baseados em Internet (HTTP). Com isso, implica atos de distribuição e composição pelos quais os serviços são fornecidos sem conhecimento do seu uso. Possui um conjunto diferente de benefícios como flexibilidade e rapidez na implementação e desafios, como integridade e gerenciamento.
As linguagens (como Perl, Python e Ruby) e os frameworks usados na Web 2.0 são simples e dinâmicos, facilitando a entrada e a reutilização, em alta produtividade, tendo uma economia de custos em escala. Os frameworks têm suportes internos para padrões comuns de projeto e metodologias como o ágil desenvolvimento de software. São de rápido aprendizado e uso fácil, e possibilitam produtividade imediata.
Os aplicativos da Web 2.0 são, em essência, passíveis de composição e aceitam elementos compostos, pois são construídos com modelos leves de programação e serviços baseados em padrões: novos aplicativos podem ser criados por composição ou agregação de aplicativos e serviços atuais. A composição é o caso mais geral de serviços sendo reutilizados, mas ambos são facilmente suportados na programação da Web 2.0.
As vantagens consistem na rapidez na criação de novos aplicativos, facilidade de uso, pois com pouco experiência é possível programar.
Os exemplos de modelos de programação leve são serviços como webservices, como SOAP e REST, serviços de RSS, mashup e API's.
Como já disse em outro blog, o desenvolvimento de tecnologias que facilitam aproximação das massas à Web tem possibilitado a criação de ferramentas cada vez mais interessantes e não necessariamente feita por especialistas que estudaram por anos...
ResponderExcluirParabéns pelo texto!
http://tccass.wordpress.com/
As ferramentas utilizadas passam a ser uma necessidade uma vez que na web tudo deve ser feito o mais rápido possível. Idéias inovadoras podem perder a sua característica e a sua capacidade de monetarização rapidamente (caso a época passe ou outra pessoa implemente a idéia antes).
ResponderExcluirAssim como foi citado, os mashups são ótimos exemplos de modelos leves e de custos em escala.
ResponderExcluirComo os aplicativos e conteúdos dos mashups são reutilizados e recombinados através da utilização de APIs leves com interfaces simples (modelos leves), elas atingem um número muito maior de pessoas e propósitos com um esforço reduzido, representando economia de gastos em desenvolvimento e distribuição e ganhos em alcance, utilização e aplicabilidade(custos em escala).